segunda-feira, março 31, 2014

CHUVAS MUDAM PAISAGEM NO SERTÃO DE CRATEÚS

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Riacho Serrote – Curral Velho, zona rural de Crateús. 
Após um final de semana de intensas chuvas, a paisagem de Crateús continua se transformando: o verde predomina e água escorre em riachos, córregos e açudes. Dados da funceme, apontam que chovem 21 mm nesta madrugada em dados coletados no aeroporto Lúcio Lima.
Nesta segunda-feira (31), o tempo amanheceu nublado e com chuvas em grande parte do município e a população da sede e zona rural animada com a renovação propiciada pelas chuvas.
A expectativa é de que continue caindo boas chuvas no sertão.

Como era a Dilma que lutou durante a ditadura? Companheiros da época respondem

Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte
  • AP/Arquivo Público do Estado de São Paulo
    Foto da então estudante Dilma Rousseff quando foi presa durante a ditadura militar
    Foto da então estudante Dilma Rousseff quando foi presa durante a ditadura militar
A presidente Dilma Rousseff foi descrita como tendo sido uma militante "disciplinada e dedicada", além de ter demonstrado "grande capacidade de liderança" durante o período em que integrava os quadros da organização Colina (Comando de Libertação Nacional), grupo que lutou contra a ditadura e que tinha aparelhos (esconderijos) em Belo Horizonte.
A descrição do perfil da então estudante Dilma Rousseff foi apresentada por Jorge Nahas, 67, e por Fernando Pimentel, 63, ex-ministro da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em entrevistas ao UOL. Ambos participaram ao lado de Dilma na luta contra a ditadura como militantes, entre outras organizações, no Colina. Em 1969, Nahas tinha 23 anos e estudava medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já Pimentel, com 17 anos, era aluno do Colégio Estadual Central, localizado na capital mineira e onde a presidente também estudou.
"Ela sempre foi um quadro destacado, uma pessoa com qualidades, dedicada, muito disciplinada no que fazia, muito diligente e entregue à luta. Ela se aplicava muito nas tarefas", afirmou Nahas.
Por sua vez, Pimentel contou que Dilma "sempre teve grande capacidade de liderança". "Era aplicada, estudiosa e determinada. Sempre demonstrou coragem e inteireza moral na militância e na prisão", escreveu Pimentel em e-mail para a reportagem do UOL.
Nahas disse ter integrado uma célula da Colina idealizada para o embate armado contra as forças de repressão. Já Dilma seria de outra vertente da organização. "Nossa intenção era partir para um enfrentamento armado. Nós advogávamos a resistência armada à ditadura através da guerrilha rural e da guerrilha urbana", disse Nahas. "A ditadura não te dava brecha. Ou você radicalizava ou então se submetia ao regime",completou.

"Dilma não pegou em armas"

Os dois, no entanto, afirmam que Dilma não pegou em armas. Segundo Jorge Nahas, a então estudante Dilma Rousseff participava de trabalhos denominados de "agitação de massas". "Ela coordenava trabalhos de agitação de massas, como dizíamos na época. Ela tinha trabalho voltados para os movimentos estudantis e operários. Ela também participava de uma imprensa clandestina, nós tínhamos um jornalzinho que era distribuído nas portas das fábricas e entre os estudantes", disse Nahas.
Pimentel relembrou os riscos que ele e a presidente corriam na época. O ex-ministro classificou o período como o "mais pesado" da ditadura. "Como é sabido, aquele foi o período mais pesado da ditadura militar, os chamados "anos de chumbo". Os direitos civis tinham sido extintos com o AI-5 (Ato Institucional nº5) e a tortura, as mortes e os desaparecimentos eram prática constante da repressão política. A militância era arriscada, tensa. Sabíamos desse risco, mas fizemos a opção pelo enfrentamento da ditadura. Aliás, boa parte da juventude brasileira se engajou nessa luta, com graus diferentes de envolvimento", descreveu.
Rayder Bragon/ UOL
Jorge Nahas, 67, ex-integrante do Colina e que foi companheiro de luta de Dilma
Jorge Nahas relembra episódio que culminou com a entrada da presidente na clandestinidade. No início da manhã de 29 de janeiro de 1969, a polícia localizou e estourou um aparelho da Colina localizado no bairro São Geraldo, em Belo Horizonte. Segundo Nahas, houve intenso tiroteio no local. Em decorrência do embate, dois policiais foram mortos.
"Foi uma ação mal conduzida pela polícia. A gente reagiu e dois policiais acabaram sendo mortos. A gente ia ser imediatamente assassinado ali, mas houve uma ação do chefe da diligência que impediu o massacre. Porque seria um massacre, nós já estávamos rendidos", disse ele.
Nahas relembra que o episódio representou o início do périplo de Dilma na clandestinidade. "Ela iria ser presa porque eles já tinham chegado, de alguma maneira, ao nome dela e estavam de vigília no endereço da família dela em Belo Horizonte. Muito espertamente, ela e o marido perceberam e conseguiram burlar essa vigilância e fugiram. A partir desse momento, ela entrou para a clandestinidade", relembrou.
Ele afirmou que o grupo acreditava ter se escondido em um aparelho que dificilmente seria rastreado pela polícia. "Tinham sido presos anteriormente um ou dois companheiros. Nós suspeitávamos que eles já estavam no nosso rastro. A gente tinha três aparelhos e nos concentramos, éramos oito pessoas, no terceiro aparelho, achando que a polícia não chegaria lá", relembrou.
Na véspera, a célula da qual Nahas fazia parte assaltou duas agências bancárias na cidade de Sabará, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte.
Leia mais em: http://zip.net/bkmYhk

Brasil

Quem tem medo da CPI da Petrobrás?

Diego EscosteguyMurilo Ramos e Leandro Loyola, com Marcelo Rocha, Época
No começo de 2004, os deputados José Janene e Pedro Corrêa, líderes do PP, estavam no saguão de embarque do aeroporto Santos Dumont, no Rio, quando esbarraram com o engenheiro Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira da Petrobras e diretor do gasoduto entre Brasil e Bolívia.
Corrêa o conhecia desde o governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. A dupla do PP, que comandava o partido, estava em busca de um nome de confiança para indicar à cobiçada Diretoria de Abastecimento da Petrobras, conforme fora acordado com outra dupla, aquela dupla mais poderosa da República do Brasil naqueles tempos: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, José Dirceu. Os três conversaram rapidamente no aeroporto.
Num átimo, Costa topou. Foi uma decisão que mudou sua vida. E que, dez anos depois, no momento em que a corrupção da Petrobras no passado alcança a fragilidade do governo Dilma Rousseff no presente, pode mudar o futuro político do país. Esse entrechoque entre passado, presente e futuro se dará na CPI da Petrobras – com o avanço do noticiário policial envolvendo a estatal, ela se tornou inevitável.
A soma do passado com o presente da Petrobras ameaça o futuro de Dilma graças à sintonia entre os interesses do blocão, aquele grupo de deputados descontentes com o governo dela, e os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos.
Os dois lados querem derrotar Dilma, cada um por suas razões. Os deputados do blocão trabalham para diminuir os votos que o PT terá nas próximas eleições, nas campanhas para deputado e senador. Temem ser obliterados pela hegemonia do PT e voltar para um Congresso cada vez mais dominado por petistas. Ou pior: nem sequer voltar para Brasília, ao perder seus mandatos para petistas.
Desgastar Dilma é uma das maneiras de diminuir as chances de que eles levem uma sova eleitoral do PT. Aécio e Campos se aproveitam disso para antecipar o desgaste que tentariam aplicar a Dilma somente no segundo semestre. O início da CPI no Congresso é, portanto, o início das eleições.


Riocentro: documentos revelam que Figueiredo encobriu atentado

José Casado, O Globo
Eles sabiam: o presidente João Batista Figueiredo e o general Danilo Venturini, chefe do Gabinete Militar da Presidência, foram informados com mais de um mês de antecedência que o Destacamento de Operações de Informações (DOI) do 1º Exército, no Rio, preparava um atentado terrorista no Riocentro, em 1981.  O chefe do Serviço Nacional de Informações, Otávio Medeiros, chegou a indicar até a fonte — Newton Cruz, o chefe da Agência Central do SNI.
Eles nada fizeram: um mês depois, na noite de quinta-feira 30 de abril de 1981, duas bombas explodiram em torno do pavilhão, enquanto Elba Ramalho cantava “Banquete de Signos” para milhares de pessoas. O show pelo Dia do Trabalho, com participação de 30 artistas, era promovido pelo Centro Brasil Democrático (Cebrade), vinculado a partidos de oposição ao regime militar.
Uma bomba detonou no colo do sargento paraquedista Guilherme Rosário, dentro do Puma conduzido pelo capitão de infantaria Wilson Chaves Machado (foto abaixo). O carro estava em movimento, o que impede determinar o local escolhido para a explosão. No estacionamento, seria um ato intimidador. Na porta ou dentro do show, um massacre. 




Para debelar crise e diminuir desgaste, Dilma recorre a Lula

Fernanda KrakovicsLuiza Damé e Catarina Alencastro, O Globo
A atual crise na Petrobras opõe, de forma direta, os governos Dilma e Lula. Ao tentar se livrar do desgaste de ter aprovado a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, quando era ministra da Casa Civil e presidia o conselho de administração da estatal, a presidente Dilma Rousseff acabou levantando suspeitas sobre a gestão de José Sergio Gabrielli, indicado para a presidência da empresa por Lula. Ao ser eleita, Dilma indicou para o cargo a atual presidente Graça Foster.
Ainda assim, a presidente se vê diante de uma situação inusitada: para enfrentar a crise provocada pelas denúncias contra a empresa, a presidente leva em conta os conselhos das pessoas de seu entorno, principalmente do ex-presidente Lula. A queda de sete pontos percentuais na popularidade do governo, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada na última quinta-feira, também fez com que a equipe do Planalto entrasse em alerta e buscasse no ex-presidente combustível para lidar com o momento político.
Lula acaba então fazendo o papel de bombeiro, trabalhando para tentar melhorar o ambiente, tanto com empresários quanto no próprio PT. Antes mesmo de estourar a crise que envolve os diretores da Petrobras durante o governo Lula, o ex-presidente dava mostras de impaciência e vinha criticando reiteradamente o estilo de Dilma. O ex-presidente costumar dizer que ela tem que conversar mais, mediar, fazer mais política, ouvir. Para o petista, ela conversou pouco com o setor produtivo - que tem reclamado muito do governo - e os com movimentos sociais.



                                 Dilma recorre a Lula - Foto: Ailton de Freitas


Campos diz que Bolsa Família é um ‘direito de cidadania’

Letícia Lins, O Globo
Pré-candidato do PSB à sucessão presidencial, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (foto abaixo), defendeu a universalização do Bolsa Família, e disse que o programa representa uma conquista social, "um direito da cidadania" tão grande quanto foi a criação do salário mínimo, no governo do ex-presidente Getúlio Vargas.
Afirmou, no entanto, que aquele que é hoje o programa mais popular das gestões do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, na realidade, é uma versão melhorada das iniciativas implantadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
— O Bolsa Família é uma conquista importante da democracia. Foi uma evolução de programas criados por Fernando Henrique Cardoso, que Lula melhorou. No tempo do (ex-presidente) Fernando Henrique tinha Bolsa Gás, Bolsa Escola, e Lula ajudou a ampliar, assim como uma casa, que você reforça o alicerce, aumenta o telhado, e faz um imóvel ainda maior — disse. 


Foto: Hans von Manteuffel / O Globo 


Por que os doleiros sempre escapam?

Veja
Alberto Youssef é um nome conhecido das autoridades brasileiras. O doleiro agora investigado por participar de um esquema de lavagem de 10 bilhões de reais, preso pela Polícia Federal na operação Lava Jato, deixou suas digitais em outros escândalos, como na movimentação de cerca de 1 bilhão de dólares no caso Banestado, entre outras façanhas.
Como é possível que uma figura sabidamente adepta de práticas ilegais e reincidente em crimes mantenha-se em atividade, apesar do avanço dos métodos de rastreamento de transações financeiras? Um facilitador para a ação de doleiros, destaca o juiz federal José Paulo Baltazar Júnior, especializado em lavagem de dinheiro, é a dificuldade de se atacar o patrimônio dos criminosos.
Para o magistrado, os envolvidos em crimes do ‘colarinho branco’ apoiam-se na manutenção de seu poder econômico para perpetuar a montagem de esquemas de movimentação clandestina de divisas.


PF faz mais prisões e acha meia tonelada de droga na Maré

O Globo
Pela primeira vez no processo de pacificação, a Polícia Federal trabalhou ativamente no planejamento da operação para ocupar o Complexo da Maré, em parceria com as polícias Civil e Militar, e, só na manhã deste domingo, os agentes do órgão prenderam seis pessoas ligadas a uma das facções que controlam a venda de drogas na região. Entre os presos, estava a ex-namorada de Menor P, chefe do tráfico da Maré.
O traficante já tinha sido preso pela PF na última quarta-feira, depois de ter sua rotina acompanhada por um ano e monitorada por um veículo aéreo não-tripulado (Vant). Todos os presos ontem eram investigados pela Operação Maioridade e estavam com a prisão preventiva decretada pela Justiça estadual.


Foto: Sérgio Moraes / Reuters 


SP: marcha que festeja 50 anos do golpe reúne 150 pessoas

Tatiana Farah, O Globo
Com bolo e “Parabéns a você”, cerca de 150 pessoas festejaram neste domingo, na avenida Paulista, os 50 anos do golpe militar. Chamada de segundo ato da “Marcha da Família”, a manifestação reuniu grupos conservadores que se organizam geralmente pelas redes sociais.
Os manifestantes se revezavam ao microfone com declarações de apoio a uma intervenção militar e de crítica pesada ao PT e à presidente Dilma Rousseff, que, segundo eles, teriam implantado o comunismo no Brasil.
Pessoas que passavam pela avenida paravam por poucos minutos para assistir ao protesto, que ocorreu debaixo de chuva, e seguiam seus caminhos. Em carros, alguns motoristas e passageiros chegaram a vaiar os manifestantes.
Portando cartazes, participantes pediam que os motoristas buzinassem caso quisessem o fim do governo ou a até a prisão da presidente. Poucos automóveis aderiam. Os motoristas que vaiavam eram logo repreendidos com afirmações como “Vão morar em Cuba!”. 


Governo mantém segredo sobre recursos do fundo de pobreza

Thiago Herdy, O Globo
O governo brasileiro trata como sendo secretos detalhes sobre a aplicação de recursos públicos no Fundo IBAS de Alívio a Pobreza, que desde 2004 recebe um investimento anual de US$ 1 milhão. A gestão do fundo é compartilhada com Índia e África do Sul, que todos os anos investem o mesmo valor.
A ONG Conectas Direitos Humanos solicitou acesso a relatórios de avaliação de impacto dos projetos apoiados pelo fundo e também o detalhamento financeiro das despesas de cada projeto, mas teve o pedido recusado em todas as instâncias previstas pela Lei de Acesso à Informação. Agora a organização planeja acionar o governo na Justiça.
Órgão estatal, a Controladoria-Geral da República (CGU) chegou a produzir um parecer de 17 páginas em defesa da disponibilização dos dados, mas o ouvidor-geral da União, José Eduardo Romão, optou por negar a recomendação de acesso. Ele alega ter sido informado por uma oficial do Ministério das Relações Exteriores de que o governo brasileiro não detinha as informações solicitadas pela organização. 


Bolsa em fase otimista, apesar de rebaixamento do Brasil

João Sorima Neto, O Globo
Apesar do rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, a Bolsa brasileira parece estar recuperando fôlego. Nos últimos dez pregões, o Ibovespa, índice de referência do mercado, subiu em nove deles, acumulando ganho de 10,6% nesse período.
Para o pequeno investidor, que no ano passado se livrou de sua carteira de ações, fugindo de uma perda de 15,5% no Ibovespa, pode ser o momento de começar a olhar a Bolsa com mais atenção. Especialistas dizem que pode estar se abrindo uma janela de oportunidade para voltar a investir em renda variável, apesar da flutuação do mercado em ano de eleição. O risco, alertam, é a Bolsa cair tão rápido quanto subiu.





Reunião não põe fim a impasse entre EUA e Rússia quanto à Ucrânia

BBC Brasil
Estados Unidos e Rússia não entraram em acordo quanto à crise ucraniana, após quatro horas de reunião bilateral em Paris, informou neste domingo o secretário de Estado americano, John Kerry (foto abaixo). 
Kerry afirmou que os EUA ainda veem a intervenção russa na Crimeia como "ilegal e ilegítima".
Mais cedo, o chanceler russo Sergei Lavrov havia dito que a prioridade russa é garantir a neutralidade e a federalização da Ucrânia - de forma que haja representação política de todos os grupos de interesse do país, incluindo populações étnicas russas no leste e sul.  Também disse que a Rússia "concordou em trabalhar com o povo ucraniano em busca de prosperidade" e em um processo de reforma constitucional.





Extrema-direita vence em 11 cidades, mas socialistas mantêm Paris

O Globo
O presidente François Hollande deverá considerar uma possível reforma ministerial nesta segunda-feira, depois da "goleada" sofrida pelos socialistas nas eleições municipais deste domingo, nas quais o partido de extrema-direita Frente Nacional (FN) obteve vitória em um número recorde de cidades.
Resultados iniciais mostram que o partido protecionista e anti-União Europeia, liderado por Marine Le Pen, vai assumir o controle de pelo menos 11 cidades do país, ultrapassado com folga o recorde dos anos 1990, quando conquistou quatro.
Pelo menos outras 140 cidades seguiram uma mudança de direção política, indo da esquerda para a oposição conservadora, em um movimento que pode ser traduzido como um golpe a Hollande, por causa de sua tentativa considerada fracassada de alavancar a segunda maior economia da Zona do Euro e, sobretudo, de enfrentar a alta taxa de desemprego, que se mantém em 10%.

domingo, março 30, 2014

Convite

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Chove em 63 cidades do Ceará, segundo Funceme

Chuva
Sessenta e três cidades do Ceará registraram chuvas das sete horas desta sexta-feira (28) às sete horas deste sábado (29), segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos.
Previsão para o fim de semana
As maiores chuvas aconteceram em Crateús com 110 milímetros, seguido de Iracema, no Vale do Jaguaribe, com 70 milímetros, e, de Itaitinga, na Região Metropolitana, com 56 milímetros.
A previsão para este sábado é de predomínio de céu entre parcialmente nublado e claro com possibilidade de ocorrerem chuvas isoladas em todas as regiões cearenses em virtude da formação de áreas de instabilidade atmosférica. Neste domingo (30), a proximidade de um ramo da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) poderá deixar o céu com nebulosidade variável e chuva em todo o estado, no decorrer do dia.
Trimestre
A Funceme divulgou nesta quinta-feira (27) mais um prognóstico oficial sobre chuvas. Segundo a Fundação, a probabilidade de que as chuvas fiquem abaixo da média histórica no trimestre abril, maio e junho na maior parte do Ceará são de 40% a 50%.

PT indica José Guimarães ao Senado, mas pode rever posição


O Encontro de Tática do PT Ceará confirmou, ontem, que a maioria petista defende a indicação do nome do deputado federal José Nobre Guimarães ao Senado em 2014. Apesar da opção, foi aprovada emenda que cria “janela” para alterações na tese-guia. A decisão surge em cenário cada vez mais indefinido para a aliança com PMDB e Pros. Grupos antes antagonistas, como o da ex-prefeita Luizianne Lins e do próprio Guimarães se aproximam em nome do fortalecimento do PT.
 Cinco teses foram apresentas por diferentes correntes do PT. Apesar de quatro delas indicarem preferência por candidatura própria ao Governo do Estado, venceu a indicação ao Senado, com ampla maioria. O discurso de defesa do cargo legislativo, feito pelo deputado José Guimarães, foi o que mais inflamou os ânimos do público, com aplausos e gritos de “senador, senador”.
 As últimas movimentações do jogo político, que incluem a possível renúncia do governador Cid Gomes (Pros) para indicar o irmão Ciro Gomes ao Senado, e a confirmação de Eunício Oliveira (PMDB) a Cid de que disputará o Governo, agitaram as articulações internas no PT.

Mudanças “O que quero para o partido é que ele saia unido, tendo Governo ou Senado, o processo de negociação definirá”, disse o presidente do PT Fortaleza, Elmano de Freitas, que antes era incisivo na candidatura ao Governo. Ao apresentar sua tese, Elmano frisou: “Temos um nome para governador, que é a Luizianne, e para o senador, que é o Guimarães”. Apesar de ser um dos nomes destacados, a ex-prefeita não compareceu ao evento.
 Após a vitória da sua tese, Guimarães destacou que indicará a pré-candidatura “sem imposições aos aliados”. Sobre o impacto na relação com os Ferreira Gomes, ele pontuou: “vamos aguardar”. Já o presidente estadual, De Assis Diniz, frisou que não falaria de cenário que ainda não existe.
Segundo o texto final, a tese do partido pode mudar “de acordo com a conjuntura estadual”, mas deve ser submetida antes ao diretório estadual do PT no Ceará. (colaborou Carlos Mazza)
Bastidores
Durante encontro, circulavam informações de que a aproximação entre os grupos de Guimarães e de Luizianne aconteceu após a indicação de Cid de que levaria o irmão ao Senado, o que pareceu aos petistas uma tentativa de isolar o PT.

Antes de começar a abertura oficial, integrantes do grupo de Luizianne Lins, como o deputado Antônio Carlos, o senador José Pimentel, Elmano de Freitas e Waldemir Catanho se reuniram com Guimarães em sala reservada.

Uma das salas restritas no evento, inclusive, possuía nome de José Guimarães afixado na porta. Nenhum outro petista presente teve direito ao “luxo”.

No auditório em que foi conduzido o evento, faixas espalhadas defendiam candidaturas de Moisés Braz, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Ceará, para deputado estadual, e de Camilo Santana para federal.

Eunício era o sonho tornado realidade para as oposições

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Cid e Eunício não conversavam desde o mês de dezembro. No dia 19, na visita da presidente ao Ceará eles acertaram a conversa de sexta-feira
FOTO: KID JÚNIOR
A conversa do governador Cid Gomes (PROS) com o senador Eunício Oliveira, na última sexta-feira, foi fria, rápida, porém respeitosa, mas extremamente esclarecedora quanto ao fato de que este não terá o apoio daquele na sua pretensão de ser candidato ao Governo do Ceará. Ambos estavam preparados para o momento. Sabiam o que diriam e escutariam um do outro, sempre com a preocupação de evitar ser esse ou aquele acusado de ter dado margem ao rompimento de uma aliança cuja duração já ultrapassou quatro eleições.
Embora não tenha surpreendido a qualquer dos observadores mais atentos aos acontecimentos políticos do Estado, o desfecho do encontro da última sexta-feira libertou esses dois políticos cearenses da angústia que a ambos dominava. Um, o governador, querendo adiar ao máximo uma definição dentro do grupo por ele liderado.
O outro, utilizando-se de todos os espaços a ele conferidos pelo mandato e a condição de principal liderança do seu partido, o PMDB, ter de buscar consolidar uma candidatura com as restrições naturais a quem faz parte de uma aliança.
Oposição
A Eunício, a partir da próxima semana, passado o prazo da desincompatibilização, na sexta-feira vindoura, quando o governador terá renunciado ou não ao mandato, já deverá começar a montar sua coligação com partidos hoje no campo das oposições, principalmente o PSDB e o PR, visto estar aparentemente bem consolidada a coligação da qual o PMDB fazia parte.
O senador peemedebista, se antes era uma esperança dos adversários do Governo para encabeçar a chapa concorrente, hoje é realidade, posto não ter outro caminho a seguir, por razões várias, senão a de manter a candidatura anunciada, há algum tempo, em todo o Estado.
Cid conhece, assim, o primeiro adversário do seu candidato ao Executivo estadual. Esse fato não o fará, por certo, antecipar o cronograma por ele próprio traçado para apresentar o ungido, mas, não há dúvida que a partir de agora vai disponibilizar mais tempo à sua sucessão.
Eunício, pela determinação já demonstrada, com os meios disponíveis para um enfrentamento, incluindo-se no rol o tempo para a propaganda eleitoral, no rádio e televisão, será um candidato competitivo, também por ser atraente para muitos dos descontentes com o Governo, até então carentes de um nome com expressividade. Os encontros que promoveu ao longo ano passado e mais recentemente, a título de reorganização do partido no Interior, garantiu ao senador uma ampla visibilidade e alimentou esperanças de uma candidatura própria do PMDB ao Governo.
Renúncia
Cid falta decidir, nesta semana, a parte mais importante do debate sucessório, no caso, dizer se fica ou sai do Governo. A renúncia ao mandato é a questão urgente e central. Não há nada além daquilo registrado pelo Diário do Nordeste, no último domingo, que por ter sido inusitado, acabou sendo o tema norteador de todos os comentários sobre a sucessão no Executivo cearense até hoje, principalmente após a sua confirmação pelo próprio governador, um dia imediatamente após a publicação.
Qualquer que seja a decisão, porém, ele só cuidará de nomes do seu grupo para a disputa de outubro, quando se aproximar o mês das convenções partidárias, definido pelo Calendário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral, que é junho. Até lá só especulação, como tem ocorrido até aqui, do mesmo modo como aconteceu quando da última eleição municipal.
O governador não tem conversado sobre o assunto renúncia fora do ambiente familiar, ao que se sabe. Realmente é uma decisão muito pessoal, embora reflita diretamente nas definições sobre candidaturas e alianças. O núcleo central dos aliados está dividido. Os interesses norteiam as observações. Há quem argumente em favor da saída.
De igual modo, outros têm dados para justificar a permanência, inclusive acrescentando ter a ideia de renúncia surgido em razão de o governador ter tido a intenção de tornar mais uma vez pública a sua deferência ao irmão Ciro, a quem ele sempre destaca como sua principal liderança e exemplo de homem público.
O vice-governador Domingos Filho, peça importante no processo, não foi chamado para conversar com Cid sobre o sai ou fica. Como ele, todos os outros pretensos candidatos ao Governo, dentro do PROS, guardam grande expectativa, embora os que têm mais proximidade com Ciro, especificamente os deputados José Albuquerque e Mauro Filho, por ouvirem daquele declarações de que não tem interesse em disputar a vaga de senador, são enfáticos em afirmar que Cid fica no Governo.
O momento da definição, sabem os políticos, é o mais doloroso de todo o processo para o líder. Há um conflito entre os interesses pessoais e dos aliados, sem se falar naquele mais significativo, para os políticos responsáveis, que é o futuro das administrações. Hoje, embora existam afirmações categóricas sobre o fica ou sai, não erra quem afirmar ainda existir dúvidas na cabeça do próprio governador sobre que decisão tomar. Ele pode até resolver a questão, sem, contudo, ficar tudo bem definido na sua cabeça. O prazo é fatal. Não há prorrogação.
Nos próximos cinco dias, o núcleo central do Poder, como assinalamos no domingo passado, vai persistir argumentando que, embora seja importante o próprio Cid cuidar dos projetos do seu sonho (as obras em andamento), mais importante ainda é cuidar do futuro político seu e dos liderados, no Estado e no campo nacional, ainda pelo fato de, com ou sem Dilma Rousseff, 2018 projeta uma nova ordem política para o Brasil, com favoráveis perspectivas para os políticos jovens, experientes e limpos em plena atuação, compartilhando com os demais agentes e a própria sociedade, sempre mais exigentes quanto às reações dos nossos representantes políticos.

EDISON SILVA
Editor de Política

sábado, março 29, 2014

Brasil

Dilma e sua circunstância, por Ruy Fabiano

Ortega y Gasset cunhou a máxima de que o homem não é um ser isolado: é ele e sua circunstância. E é como tal que tem de ser avaliado. Em política, isso é ainda mais verdadeiro. Nenhum líder fala e age apenas por si. Expressa sua circunstância.
Portanto, a presidente Dilma Rousseff não pode ser avaliada apenas como indivíduo, pessoalmente honesta e empenhada em acertar. Há a sua circunstância – e aí reside sua tragédia.
É ela – sua circunstância – que a obriga a comprometer seu patrimônio moral e pessoal, avalizando transações tenebrosas como a compra da refinaria de Pasadena, ora objeto de CPI, ou fazendo vista grossa aos “malfeitos” de sua caótica base parlamentar.
De um lado, o PT, com suas facções, empenhadas em eternizar-se no poder, fazendo caixa com dinheiro público, aparelhando o Estado. De outro, os aliados fisiológicos, PMDB à frente, indiferentes ao projeto de poder dessas facções, desde que lhes caiba um naco nutritivo do aparelho do Estado.


Dilma, a rigor, não simpatiza, nem é simpatizada por nenhuma dessas alas. É vista no PT como uma arrivista, já que não fez parte de sua gênese, oriunda que é do PDT brizolista. Não fosse o apadrinhamento de Lula e jamais chegaria aonde está. Furou a fila, o que, em política, custa caro, gera inimigos.
Com relação aos fisiológicos, teve sempre grandes dificuldades, pois tal convívio impõe negociações constantes, concessões, o que lhe contraria a índole autoritária de neófita em política. Experiência não se improvisa.
Daí as frequentes tensões com os aliados, que resultaram na recente dissidência do PMDB, liderada pelo líder na Câmara, Eduardo Cunha, personagem pelo qual Dilma nutre particular e notória aversão – que, diga-se, é recíproca.


Ruy Fabiano é jornalista.


CPI da Petrobras, um caminho sem volta, por Gabriel Garcia

Será a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a Petrobras algo irreversível?
Se depender dos senadores da base aliada da presidente Dilma Rousseff que assinaram o pedido, a resposta é sim. A oposição, claro, tem motivo para comemorar. Apurar irregularidades envolvendo a estatal brasileira, seis meses antes das eleições, tem potencial para desgastar a imagem de Dilma, até então vista como ótima gestora.
Para instalar a CPI, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), precisa ler o requerimento da oposição, o que deve acontecer na próxima terça-feira (1). Até meia-noite desse dia, os parlamentares podem retirar assinatura. Em conversa com o Blog do Noblat, os senadores aliados Sérgio Petecão (PSD-AC), Clésio Andrade (PMDB-MG) e Eduardo Amorim (PSC-SE) avisaram: não há como recuar, ainda que o governo faça concessões.

 
Eduardo Amorim, senador

Confira conversa com Amorim:
O senhor vai retirar a assinatura da CPI?
Não. Foi uma decisão bem pensada e refletida. Meu estado, Sergipe, depende muito da eficiência da Petrobras. Há um mês um desses envolvidos, o Paulo Roberto Costa (que foi preso), anunciou que seria construída uma refinaria aqui. Agora, o sonho virou pesadelo.
Mas o governo vai tentar demovê-lo da ideia...
Minha consciência é meu guia. Garanto que de jeito nenhum vou recuar. Inclusive comuniquei a direção do partido antes de tomar a decisão.
O senhor foi procurado por líderes do governo?
De quarta-feira pra cá, ninguém me procurou. Antes, eu conversei com líderes, mas eles compreenderam minha decisão. Eu acredito que, quem não deve, não precisa temer.
Quais líderes?
Com os líderes do Senado.
O senhor acredita em envolvimento da presidente Dilma?
Eu acho que ela não tem relação com o que está acontecendo. Mas precisamos ouvir vários atores, como ministro de Minas e Energia (Edison Lobão) e a presidente da Petrobras (Graça Foster), além desses personagens que apareceram nas últimas semanas.
Uma CPI não pode prejudicar a Petrobras?
Tenho certeza que, colocando as coisas com transparência, a Petrobras vai sair mais fortalecida. A Petrobras é um orgulho de todos nos brasileiros. Temos obrigação de resgatar esse orgulho desta importante empresa, que perdeu muito valor nos últimos anos.


Berzoini assume pasta de olho em CPI da Petrobras

Tânia Monteiro, Estadão
Antes mesmo de assumir o cargo, o novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini  (foto abaixo), já está em campo para cumprir a sua primeira missão: montar uma tropa de choque de governistas absolutamente fiéis ao Planalto para ocupar as cadeiras da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
Ao mesmo tempo, Berzoini terá como missão imediata trabalhar para ganhar a questão jurídica da futura CPI: que seu foco possa ser ampliado para que ela possa incluir outras questões, além da Petrobras.




Lula celebra democracia e critica ditadura

Estadão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta sexta-feira, 28, um vídeo no qual celebra a democracia e critica o regime militar, que “revogou liberdades essenciais, prendeu milhares de militantes políticos e fez com que outros tantos tivessem que sair do País.”
No vídeo, publicado no site do Instituto Lula, o petista destacou que “só em uma democracia o povo pode ir às ruas reivindicar seus direitos, pois democracia não é um pacto de silêncio, é a sociedade em movimento buscando novas conquistas”.



Henrique Alves e comitiva ficam em hotel com diária de US$ 1,7 mil

O Globo
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, foto abaixo), integra a comitiva deputados que viajam no próximo dia 11 de abril para uma missão oficial na China. Antes de cumprir os eventos oficiais na China, segundo a assessoria fará uma parada técnica em Dubai e Henrique e parte da comitiva irão se hospedar no suntuoso hotel Burj Al Arab, conforme antecipou a coluna Panorama Político de O GLOBO.
Henrique, segundo sua assessoria, optou por se hospedar no hotel cujo layout é famoso por lembrar uma vela e tem 300 metros de altura. A diária das suítes luxuosas é salgada: US$ 1.700,00. Mas a Câmara, diz a assessoria, bancará apenas parte deste valor, já que em viagens internacionais a diária paga pela Casa é de US$ 550 e por isso o restante será completado pelo próprio presidente e os deputados que decidirem acompanhá-lo. 





Protesto ‘Não mereço ser estuprada’ movimenta Facebook

Marina Cohen e Juliana Castro, O Globo
Um protesto virtual batizado como “Eu não mereço ser estuprada” movimentou ontem à noite o Facebook. A manifestação aconteceu um dia depois da divulgação do levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que indicou que 65% dos 3.810 entrevistados concordam, total ou parcialmente, com a ideia de que mulheres que deixam o corpo à mostra merecem ser atacadas. Indignadas com o dado, muitas delas aderiram ao protesto online e postaram fotos seminuas.
Convocada pela manhã, a campanha pedia que mulheres tirassem a roupa, se fotografarem da cintura para cima, com um cartaz que dissesse: “Eu também não mereço ser estuprada”. A princípio, a campanha começaria às 20h, mas, antes do horário, muitas já haviam postado seus registros com o hashtag #EuNãoMereçoSerEstuprada.





Dilma assina decreto que autoriza atuação das Forças Armadas na Maré

Luiza Damé, O Globo
A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta sexta-feira, o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), autorizando o deslocamento de tropas das Forças Armadas para atuar no combate ao crime no Complexo da Maré. O decreto será publicado segunda-feira, no Diário Oficial da União.
Na quarta-feira, o Ministério da Defesa anunciou que blindados da Marinha já poderiam ser utilizados para reforçar as ações das forças policiais no Complexo da Maré, mas que ainda não significava que estava começando a ser empregada a Garantia da Lei e da Ordem no local. 



Forte correnteza do Madeira impede que BR-364 seja liberada, em RO

G1
A BR-364, única via de acesso terrestre ao Acre, continua bloqueada no trecho entre os quilômetros 861 e 877, na região da comunidade Palmeiral, a 130 quilômetros de Porto Velho.
Por causa da cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia, as balsas que faziam o transporte de caminhões carregados de mantimentos rumo ao AC, pelo rio, não conseguem operar, devido a forte correnteza das águas, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
O Madeira atingiu a marca de 19,70 metros, mas tem oscilado entre dois e quatro centímetros a cada aferição da Agência Nacional de Águas (ANA). A BR-364 tem seis pontos de alagamento e a lâmina d'água passa de 1,5 metro, sobre o pista, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). 




Passageiros incendeiam parte de um trem do ramal de Belford Roxo

O Globo
Revoltados com um atraso na circulação de trens do ramal de Belford Roxo, passageiros incendiaram parte de uma composição na estação de Pilares, na Zona Norte, na noite desta sexta-feira. Bombeiros foram acionados para controlar o fogo, que atingiu a cabine do maquinistas e um dos vagões do trem.
Os manifestantes foram contidos por policiais militares do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer). Não há informações de feridos. Segundo a concessionária que administra o transporte, a circulação no ramal está sendo realizada por apenas uma linha no trecho entre as estações de Triagem e Pavuna/São João de Meriti


Alunos apontam preconceito na USP

Victor Vieira, Estadão
Faixas com frases racistas, machistas e homofóbicas encobriram nesta semana os vitrais e colunas do prédio histórico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). A intervenção, feita pelo grupo feminista da escola, tinha o objetivo de revelar manifestações preconceituosas que teriam sido ditas pelos próprios professores em aulas da faculdade.
Entre as declarações nos cartazes estão a de que "gay não é confiável", "o assédio sexual é insignificante" e "homem não sabe por que bate, mas mulher sabe por que apanha". Segundo o grupo feminista da faculdade, chamado Dandara, as queixas sobre preconceito nas classes são recorrentes, mas aumentaram nos últimos meses. Nas faixas, não há identificação da autoria das frases.


Brasil e Argentina estudam meios para destravar o comércio bilateral

O Globo
Brasil e Argentina assinaram nesta noite memorando de entendimentos onde assumiram o compromisso de estudar a criação de instrumentos de garantia para destravar o comércio bilateral entre os países.
A informação foi dada há pouco pelo ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, após participar de reunião com delegação argentina na Costa do Sauípe (BA). Borges destacou que esses "instrumentos de hedge" poderão ser públicos ou privados. "Vamos garantir liquidez nas operações comerciais entre os dois países", afirmou o ministro.
Segundo memorando, os governos se comprometeram a analisar a possibilidade de emitir títulos em moeda nacional, com correção cambial, para garantir as operações de financiamento do comércio com prazos iguais ou superiores a 90 dias -- no caso o mercado do país importador não disponha de instrumentos financeiros para mitigar o risco cambial destas operações.