domingo, julho 31, 2011

AÇUDE FRONTEIRAS- DNOCS INICIA OBRAS DE CONSTRUÇÃO DO AÇUDE ATÉ OUTUBRO

Com informações do jornal O Estado

O açude Fronteiras, a ser localizado em Crateús, deverá ter as suas obras iniciadas no próximo mês de setembro, no mais tardar outubro. A notícia foi dada pelo diretor geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), Elias Fernandes, acrescentando que o reservatório tem o valor de R$ 300 milhões e capacidade para 700 milhões de metros cúbicos.
Segundo ele, os últimos projetos do açude estão sendo entregues no Ministério da Integração Nacional e os recursos estão garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento de número dois. Acrescenta que o licenciamento ambiental também está sendo concluído para que a obra possa começar na data prevista e aprovada pelo ministério.
O diretor prevê que em dois anos e meio no máximo três anos o reservatório estará pronto para começar a armazenar água dos próximos invernos. “Esse açude, quando pronto, vai ser muito importante para Crateús e municípios periféricos, porque ele é de bom tamanho e capacidade para garantir o abastecimento d’água daquela região, reconhece.
Conselho da Água
Fernandes foi a Brasília participar de reunião do Conselho Mundial da Água, do qual o Dnocs é membro, formado por mais de 90 países e que analisa a problemática da água no universo. Para a reunião o diretor levou a experiência de 100 anos de existência do departamento, na capacidade de acumular água no semiárido em reservatórios.
Ele informou que na última sexta-feira esteve em Brasília participando de reunião no Ministério da integração Nacional e que o titular da pasta, Fernando Bezerra, recebeu todas as demandas do Dnocs para 2012, principalmente no que diz respeito ao PAC 2.

 

PREFEITO CARLOS FELIPE VISITA OBRAS EM IBIAPABA E ASSIS

O Prefeito Carlos Felipe esteve visitando 28/07 os Distritos de Ibiapaba e Assis.
Na oportunidade, o gestor municipal verificou a qualidade da estrada para Ibiapaba e as obras de recuperação de calçamentos e reforma do posto dos correios naquele distrito.
Por solicitação encaminhada a pedido da comunidade a secretaria de relações institucionais, Carlos Felipe se reuniu com moradores de Ibiapaba para debater projetos e melhorias para o distrito que tem recebido vários investimentos da prefeitura de Crateús.
O prefeito aproveitou a ida a zona rural para também visitar o distrito de Assis e vistoriar as obras do ginásio coberto que esta sendo construído naquela comunidade. “Fiquei muito satisfeito com o andamento das obras do ginasio do Assis; o serviço se encontra bem adiantado” declarou o prefeito.

Irmão de Romero Jucá denuncia esquema de corrupção no Ministério da Agricultura

Em VEJA desta semana, Oscar Jucá Neto diz a pasta de Wagner Rossi foi loteada por PMDB e PTB com o objetivo de arrecadar dinheiro ilegal
O senador Romero Jucá PMDB-RR
(O senador Romero Jucá PMDB-RR)
"Ali só tem bandido"
Oscar Jucá Neto, sobre o Ministério da Agricultura
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado levanta indícios de que mais um esquema de desvio de recursos e dilapidação do patrimônio público corroi o Planalto. Desta vez, os escândalos envolvem o Ministério da Agricultura, tendo a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, como posto avançado, e o ministro Wagner Rossi, do PMDB, como virtual comandante do esquema.
O esquema de corrupção foi denunciado por Oscar Jucá Neto, o Jucazinho, irmão do senador Romero Jucá, líder do governo no Senado. Jucazinho foi exonerado na semana passada do cargo de diretor financeiro da Conab. A demissão aconteceu depois de VEJA revelar que ele havia autorizado um pagamento de 8 milhões de reais a uma empresa-fantasma que já foi ligada à sua família e que hoje tem como “sócios” um pedreiro e um vendedor de carros - laranjas dos verdadeiros donos, evidentemente.
Jucazinho decidiu contar o que sabe porque atribuiu sua saída a uma armação de peemedebistas contra seu irmão - e também porque se sentiu humilhado com a exoneração. O caso azedou as relações entre o senador Jucá e o vice-presidente, Michel Temer, padrinho do ministro Wagner Rossi. Os dois trocaram ameaças e xingamentos por telefone.
Em entrevista a VEJA, Jucazinho contou que existe um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do Ministério da Agricultura com o objetivo de arrecadar dinheiro. Suas informações incluem dois casos concretos de negócios nebulosos envolvendo a Conab. Em um deles, a estatal estaria protelando o repasse de 14,9 milhões de reais à gigante do mercado agrícola Caramuru Alimentos. O pagamento foi determinado pela Justiça e se refere a dívidas contratuais reclamadas há quase vinte anos. O motivo da demora: representantes da Conab negociam um “acerto” para aumentar o montante a ser pago para 20 milhões de reais. Desse total, 5 milhões seriam repassados por fora a autoridades do ministério.
O segundo caso envolve a venda, em janeiro deste ano, de um terreno da Conab numa das regiões mais valorizadas de Brasília, distante menos de 2 quilômetros do Congresso e do Palácio do Planalto. Apesar de ser uma área cobiçada, uma pequena empresa da cidade apareceu no leilão e adquiriu o imóvel pelo preço mínimo: 8 milhões de reais – um quarto do valor estimado de mercado. O comprador, Hanna Massouh, é amigo e vizinho do senador Gim Argello do PTB, mandachuva do partido e influente na Conab.
Nas mais de seis horas de entrevista, que pode ser lida na edição de VEJA desta semana, Oscar Jucá Neto não poupa seus antigos companheiros de ministério. Diz que o ministro Wagner Rossi lhe ofereceu dinheiro quando sua situação ficou insustentável. “Era para eu ficar quieto”, afirma. “Ali só tem bandido.”

Crateús, Academia ganha integrantes


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Membros DA ACADEMIA de Letras de Crateús em momento de reunião. Em pouco mais de dois anos, passa de 22 membros fundadores para 30
FOTO: SILVANIA CLAUDINO

Em apenas dois anos de atuação, a Academia de Letras de Crateús comemora seus novos membros e projetos
Em solenidade realizada ontem à noite no Teatro Rosa Moraes, a Academia de Letras de Crateús (ALC) empossou e diplomou mais oito novos membros, eleitos em assembleia, em junho. Ana Cristina do Vale Gomes, Karla Gomes, Cheila Mota, Silas Falcão, Juarez Leitão, José Maria Bonfim, Paulo Nazareno Soares e José Rodrigues Neto agora fazem parte do seleto grupo de intelectuais deste Município.

Em pouco mais de dois anos, a Academia passa de 22 membros fundadores para 30, estando agora bem próximo da sua composição: 40 membros efetivos. Além desses, o seu estatuto prevê também membros correspondentes e membros honorários. Tem como finalidade propagar a cultura e a literatura na esfera erudita e popular no Município e região. Para cada uma das 40 cadeiras, os ocupantes escolhem os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira. As reuniões ocorrem bimestralmente na sede da instituição.

A nova leva de acadêmicos anima a diretoria da arcádia. "Essas novas pessoas que estão chegando são todas experimentadas, boa parte possui livros publicados e nos levam a acreditar em um futuro promissor para a Academia. Acolhemos a todos com alegria", destaca Elias de França, presidente da ALC. Ele enfatiza a pluralidade do grupo originário e dos novos. "Temos poetas, cordelistas, jornalistas, contistas, enfim, um grupo bem plural e isso acaba impondo um desafio e ao mesmo tempo uma grande riqueza, advinda dessa diversidade".

Instalação
A ALC foi instalada, oficialmente, em 13 de junho de 2009 em cerimônia também no Teatro Rosa Moraes, por um grupo de amantes das letras vinculados ao Município. Antes, porém, houveram várias reuniões preparatórias permeadas por discussões sobre os objetivos e atuação da instituição. Segundo França, uma delas girou em torno do papel da ALC e composição. "Queríamos reunir e unir pessoas que escrevem e que de alguma forma incentivam as atividades de leitura e escrita. A atividade de escrever é muito solitária, mas refletimos que o fato de nos reunirmos motivaria a partilha e até a publicação de nossos trabalhos", lembra.

Ao avaliar esses dois anos de atuação da instituição, ele diz que esse pensamento tornou-se realidade. "Apesar de termos voltado nossas ações para a parte burocrática da ALC, bem como obtenção de uma sede, o que consome um pouco os nossos esforços, comemoramos a publicação de mais de dez livros nesse período", relata.

Para ele, o livro é a grande testemunha da história. "O que somos devemos aos livros, que desde o tempo dos pergaminhos registram a nossa história. Sem o livro não seríamos o que somos, não teríamos registros efetivos da nossa história", defende Elias de França.

Comprometimento
Outra preocupação dos fundadores, destacada por França, reside na ação da Academia no Município. Os "imortais" não podem ficar isolados da sociedade. "As palavras ´elite´, ´intelectual´ e ´imortal´ para nós são vazias em si mesmas, o que vale na verdade é a ação. Essas palavras somente têm significado se envolvermos as massas e a cultura do povo do nosso Município, por isso não nos isolamos e nem cultivamos vaidades", revela.

De acordo com ele, essa discussão é perene na ALC. "Não almejamos ser uma instituição que objetive cultivar vaidades, elites e cuja existência se encerre em fornecer títulos", enfatiza. Daí, o crescimento da Academia, que, segundo ele, circula nas esferas escolares e da sociedade com muita frequência. "A Academia se tornou maior do que imaginávamos, hoje recebemos inúmeros convites para eventos na cidade e região e percebemos claramente a lacuna que existia na área da propagação da cultura", destaca.

Centenário
Nos últimos seis meses, a instituição tem dedicado boa parte de seu tempo, discussões e ações envolvida com a programação do centenário de Crateús, que ocorrerá em 15 de novembro. A luta priorizada é no sentido de resgatar a história da cidade. "Temos um déficit histórico antropológico imenso, pertencíamos ao Piauí e depois ao Ceará. Perdemos o contato com as nossas raízes e isso precisa ser resgatado", conta. A instituição prepara o lançamento de um livro que resgata essa história e se desdobra na pesquisa. Um grupo visitou, recentemente, os Municípios de Oeiras e Teresina, no Piauí, em busca de documentos que contem as origens da Vila Príncipe Imperial, primeira denominação de Crateús. A busca, agora, é por parceiros para efetivar o projeto.

MAIS INFORMAÇÕES
ALC - Rua do Instituto Santa Inês, 231 - Centro - Crateús
http://academiadeletrasdecrateus.blogspot.com/


Silvania Claudino
Repórter

Charge

sábado, julho 30, 2011

Anônimo disse...

Anônimo Anônimo disse...

Toda essa confusão foi feita pela camara municipal de CRateus,pois os vereadores votaram e aprovaram a materia sem ler, cadé os vereadores de oposição? será se receberam parte desta cobrança para seu bolso?realmente o que foi que aconteceu? foi propina? acredito eu que tenha sido, principalmente para os cinco vereadores de oposição.Chefe Nilo, sempre estou em seu BLOG.

Anônimo disse...




Anônimo Anônimo disse...

MEU CHEFE NILO, O PREFEITO NÃO TEM CULPA EM 100 POR CENTO NESTA COBRANÇA, A MAIOR CULPA PARTE DOS VEREADORES QUE RECEBERAM UM CALA BOCA PARA DORMIR NA HORA DA VOTAÇÃO, NAO JUSTIFICA CINCO VEREADORES DE OPOSIÇÃO NÃO LER O PROJETO,POIS TODAS AS MATERIAS VINDO DO EXECUTIVO ELES PEDEM VISTO, E ESSA QUE MEXE NO BOLSO DO CONTRIBUINTE ELES NÃO PEDIRAM VISTO,SERÁ CHEFE NILO QUE HOUVE UM CALA BOCA MESMO?Anõnimo pede uma explicação sua.

Blog: Eu já presenciei vereador votar em presidente de câmara que não era o seu candidato, mas como você falou eu também não acredito que não tenho lido o projeto, Quanto ao cala boca eu não acredito, acho que isso se chama descaso e desrespeito com a população, sinal que os nossos representantes não estão preocupados com a população, porque não se admite o prefeito mandar um projeto de tamanha importância para eles votarem, e aprovarem depois falar que não leu o projeto, será porque estão muitos ocupados se reunindo uma vez por semana?, mas tem uma coisa errada ai nesta história!
Já o Prefeito tem culpa sim por ter mandado um projeto,que mexe do bolso do contribuinte, você sabe que tudo que mexe no bolso é ruim!

Anônimo disse...




Anônimo O POVO ESTÁ MUITO DECEPCIONADO. disse...

JUSTIÇA DEVERÁ DECIDIR, SOBRE A LEGALIDADE DO AUMENTO DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

No dia 22 de fevereiro de 2011, a Câmara Municipal, aprovou o Projeto de Lei, da gestão do prefeito Carlos Felipe Saraiva Beserra, que aumentou de forma exorbitante, a contribuição, a Taxa de Iluminação Pública, que em muito casos, chegou a 700%.Quando a população sentiu no bolso, a cobrança deste aumento, a revolta foi geral, centenas de pessoas fizeram ligações para a Rádio Poti, demonstrando a sua decepção, com o prefeito Carlos Felipe, há mais de 10 dias, este tem sido o assunto principal, mais comentado e criticado pelo povo.

O ex-procurador geral do município, Dr. Tarcisio Melo, tem dito, que a cobrança do aumento desta contribuição ou taxa de iluminação pública é ILEGAL e IMORAL, baseado na Constituição Federal e na Lei Orgânica de Crateús, que irá a Justiça, em defesa dos direitos da população.A alínea ¨b¨, do inciso III, do Art. 150, da Constituição Federal, determina, ¨É vedado ao município, cobrar tributos, no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicado a lei que os instituiu ou AUMENTOU¨, por tanto, se o aumento foi aprovado em 2011, só poderia ser cobrado em 2012, caso seja este o entendimento e o julgamento da Justiça, a gestao vida nova do prefeito Carlos Felipe, cometeu mais uma grave irregularidade, terá que devolver o dinheiro arrecadado de maneira ilegal do povo trabalhador.

O esquema do PP no Ministério das Cidades


Arrecadadores do partido têm cargos de confiança, e obras que o TCU considera irregulares ganham verbas extras que favorecem empreiteiras doadoras da campanha do ano passado

Lúcio Vaz
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PEGO NA MENTIRA 
O secretário Nacional de Saneamento, Leodegar Tiscoski,
muda de versão quando confrontado com documentos do TSE
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Assim como o PR transformou o Ministério dos Transportes em centro de operações partidárias nem sempre republicanas, o Partido Progressista (PP) vem atuando de forma similar no Ministério das Cidades, um dos carros-chefe do PAC, dono do terceiro maior orçamento da Esplanada, com investimentos de R$ 7,6 bilhões previstos para este ano. Dos gabinetes do Ministério, o tesoureiro do PP, Leodegar Tiscoski, assim como outros executivos ligados ao partido, libera recursos para obras consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União, algumas delas com recomendação de “retenção dos pagamentos”, e favorece empreiteiras que contribuem financeiramente para as campanhas eleitorais do PP. 

A atuação de Tiscoski é um flagrante da promiscuidade instalada no ministério. Desde 2007 ele é o secretário nacional de saneamento do ministério e no ano passado exerceu dupla função. Ao mesmo tempo que, como funcionário público, geria obras de saneamento em todo o País, ele operava como tesoureiro nacional do partido. Ou seja, em ano eleitoral, era ele quem, a partir de posto privilegiado, arrecadava recursos para financiar as campanhas do partido. Na semana passada, Tiscoski afirmou à ISTOÉ que em março de 2010 se licenciou do cargo de tesoureiro. “Solicitei meu afastamento das funções de tesoureiro e, desde então, não assinei mais qualquer documento da tesouraria do PP”, disse o secretário. “No período eleitoral eu não exercia mais a função de tesoureiro.” É mentira. Documentos do Tribunal Superior Eleitoral mostram que em dezembro do ano passado Tiscoski assinou a prestação de contas do partido. As doações de empresas registradas nas contas do PP vão de 18 de março a 29 de setembro do ano passado. O repasse do dinheiro para os candidatos ocorre entre 13 de abril e 23 de novembro. Colocado diante do documento, Tiscoski, por intermédio da assessoria do PP, reformulou sua explicação. Afirmou que não mais assina cheques ou ordens bancárias como tesoureiro, mas admitiu que “encaminhou” a prestação de contas ao Tribunal. No PP, informam que a gerência das finanças do partido está a cargo do primeiro-tesoureiro, o ex-deputado Feu Rosa. A troca de nomes, porém, não torna a relação do PP com o ministério mais transparente. O “novo tesoureiro” é assessor especial da pasta, cuidando do relacionamento do ministério com o Congresso.

Com interesse direto nas obras do Ministério das Cidades, as empreiteiras contribuíram oficialmente com cerca de R$ 15 milhões nas campanhas do PP em 2010. A maior parte (R$ 8,7 milhões) na forma de doações ocultas. Isso significa que o dinheiro foi para a conta do partido, durante a campanha eleitoral, e imediatamente distribuído entre os seus candidatos. Três das grandes construtoras do País, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão repassaram legalmente um total de R$ 7,5 milhões para as campanhas do PP. Apenas três obras de mobilidade urbana tocadas por essas empresas com recursos do Ministério das Cidades somam R$ 2,7 bilhões. Só a implantação da Linha 3 do Metrô do Rio de Janeiro tem orçamento de R$ 1,3 bilhão. O Tribunal de Contas da União encontrou um superfaturamento de R$ 57 milhões no contrato, tocado pelas empresas Queiroz Galvão e Carioca Christiani-Nielsen. Após a ação do Tribunal, os preços que estavam acima dos valores do mercado foram refeitos. Em novembro do ano passado, porém, o TCU determinou a paralisação dessa obra por conta de falhas no seu projeto básico. A Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro, que executa a obra, já apresentou o novo formato do projeto ao tribunal, que ainda não se manifestou. A obra de conclusão do Complexo Viário Baquirivu–Guarulhos, com orçamento de R$ 101 milhões, é outro exemplo de problemas. Tocada pela Construtora OAS, está na lista de irregularidades graves desde 2003. O TCU apontou superfaturamento de R$ 6,9 milhões. Mas a Prefeitura de Guarulhos informou que não tem interesse em executar o restante da construção. O Tribunal busca agora recuperar o dinheiro público desviado
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HOMEM DE PARTIDO
O ministro Negromonte não era o preferido de Dilma, mais foi bancado pelo PP
Os casos mais flagrantes de descaso com o dinheiro público no ministério são duas grandes obras que estão na lista suja do TCU: os metrôs de Salvador e de Fortaleza. As duas somam contratos no valor total de R$ 1,6 bilhão. Nos dois casos, o Tribunal determinou a retenção parcial de pagamentos para evitar prejuízos aos cofres públicos por causa de prática de preços acima do mercado. No caso do metrô de Salvador, trecho Lapa – Pirajá, o TCU exigiu a retenção de R$ 50 milhões nos próximos pagamentos ao consórcio Metrosal, formado pelas empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. No Metrô de Fortaleza, trecho Vila das Flores–João Felipe, tocado pelas empresas Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, foi encontrado superfaturamento de R$ 65 milhões em auditoria realizada em 2008. O tribunal determinou a repactuação do contrato. Foi exigida, ainda, a manutenção das retenções, seguros-garantias e fianças bancárias até o julgamento final do mérito da tomada de contas especial. 

Apesar das investigações e dos alertas emitidos pelo TCU, os responsáveis pelo Ministério das Cidades liberaram recursos para essas obras no crédito suplementar que reforçou as obras do PAC em julho do ano passado. O metrô de Salvador recebeu um extra de R$ 6,7 milhões, enquanto o de Fortaleza ganhou mais R$ 100 milhões. Essa mesma prática de desconsiderar as recomendações do TCU, aceitar o aumento nos preços de obras já consideradas superfaturadas e ainda efetuar o pagamento para as empreiteiras é que tornou a atuação do PR no Ministério dos Transportes um escândalo.

As semelhanças entre os esquemas do PR e do PP, no entanto, não se resumem a isso. Assim como os republicanos, os progressistas tomaram conta do Ministério das Cidades, de cima a baixo. A presidente Dilma Rousseff trocou o ministro. Márcio Fortes, hoje na autoridade pública olímpica, deu lugar ao deputado Mário Negromonte (BA) por exigência do partido e com o aval do governador da Bahia, Jaques Wagner. A presidente chegou a cogitar a nomeação da secretária nacional de Habitação, Inês da Silva Magalhães, mas o PP vetou. A cobiçada Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana foi entregue a Luiz Carlos Bueno de Lima, que já havia sido secretário de Ciência e Tecnologia no Ministério da Saúde no período em que o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PI) presidiu a Câmara. O chefe de gabinete de Negromonte, Cássio Ramos Peixoto, foi trazido do governo baiano, no qual era diretor da Agência de Defesa Agropecuária. O ex-secretário de Agricultura da Bahia Roberto Muniz, ex-deputado estadual pelo PP, assumiu a secretaria-executiva. A manutenção de Inês num posto-chave ainda não foi assimilada pelo partido. Um integrante da cúpula do PP afirmou à ISTOÉ que ela é a “olheira” da presidente no ministério. Seja por intermédio da secretária ou não, o fato é que o Palácio do Planalto já tem conhecimento da forma como o aliado PP vem se comportando no governo. Resta saber como o governo vai lidar com uma legenda que soma 44 votos na Câmara e cinco no Senado.
 
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O dinheiro era para o partido

A advogada que gravou o vídeo da corrupção na ANP afirma a ÉPOCA que a propina exigida na gravação acabaria nos cofres do PCdoB – cujos dirigentes comandam com mão de ferro a agência
DIEGO ESCOSTEGUY
Montagem sobre fotos Shutterstock
O comunista Haroldo Lima não detém conhecimentos técnicos sobre petróleo, mas sabe tudo de política. Aos 71 anos, o atual diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) já fez muito pela esquerda. Militou no movimento estudantil, fundou a organização Ação Popular, a AP, na qual combateu a ditadura militar, e, há 39 anos, apaixonou-se pelo PCdoB. É um dos mais antigos e dedicados quadros do partido, pelo qual cumpriu cinco mandatos como deputado federal. Num deles, elegeu-se com o mote “botando para quebrar”. A exemplo de tantos outros políticos de sua geração, sacrificou-se pelos ideais da esquerda, mas capitulou aos encantos da direita. Em 2003, em reconhecimento a seus serviços, o então presidente Lula nomeou Haroldo para uma diretoria na ANP.
Desde então, Haroldo socializou cargos e contratos entre os camaradas do PCdoB. Fora, assegurou – com muito custo – o próspero acúmulo de capital dos grandes empresários do setor petrolífero. Essa ambiguidade de papéis, subproduto do aparelhamento partidário do Estado brasileiro, não poderia dar certo. Conforme revelou ÉPOCA na capa de sua última edição, viraram regra a cobrança de propina e os achaques a empresários que precisam das canetadas dos burocratas da ANP. A reportagem trouxe a público evidências fortes da corrupção na ANP, como cheques, e-mails, relatos de empresários extorquidos – e até um vídeo em que uma advogada que atua no ramo é achacada por dois assessores da ANP. Todo o material integra uma investigação sigilosa, iniciada pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.
No vídeo, gravado em maio de 2008, Antonio José Moreira, então procurador da ANP, e Daniel de Carvalho Lima, estagiário da agência, cobram R$ 40 mil da advogada Vanuza Sampaio para liberar o registro de um cliente dela, a distribuidora de combustíveis Petromarte. Ambos dizem falar em nome do dirigente do PCdoB Edson Silva, então superintendente de Abastecimento e hoje assessor de Haroldo Lima. Os dois assessores da ANP dizem no vídeo que o valor de R$ 40 mil foi estipulado por Edson Silva e que ele receberia R$ 25 mil do total.
Assim que a reportagem foi publicada, a direção da ANP, em vez de determinar a investigação dos fatos, esforçou-se por tentar desqualificar o caso. A ANP chegou a anunciar que a advogada Vanuza foi interpelada judicialmente – e que ela teria negado qualquer acusação contra o comunista Edson Silva. Não é verdade. “Fui interpelada em razão de uma matéria que saiu na imprensa contra o senhor Edson Silva. Apenas neguei que fosse fonte da referida matéria. Nunca voltei atrás em nada”, disse a advogada Vanuza. Ela, diante da repercussão do caso, aceitou falar a ÉPOCA na semana passada. Vanuza esclareceu, sobretudo, o que já se suspeitava: os dois assessores da ANP disseram a ela que o dinheiro cobrado iria para o caixa do PCdoB (leia a entrevista) .
Não é por acaso que a ANP reagiu agressivamente às acusações: até a máquina publicitária da agência tem muitas afinidades com Haroldo Lima – e depende dele. A Leiaute Propaganda, agência baiana contratada pelo baiano Haroldo Lima para comandar a publicidade da ANP, tem entre seus sócios amigos e camaradas do próprio Haroldo Lima. Sidônio Palmeira e Liani Sena, dois dos donos da Leiaute, são filiados ao PCdoB, segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral. Antônio do Carmo, até há pouco tempo diretor da Leiaute, integrou o PCdoB por 18 anos. Os laços entre Sidônio Palmeira e Haroldo Lima são antigos: eles militaram juntos no movimento estudantil da Bahia. Hoje, a ANP do comunista Haroldo Lima gasta R$ 7,7 milhões anuais com a empresa de Sidônio. A mesma Leiaute prestou serviços nas últimas campanhas eleitorais do petista Jaques Wagner ao governo da Bahia, disputadas com o apoio do PCdoB. (Hoje, a Leiaute também detém as contas publicitárias do governo da Bahia.)
Uma das sócias da Leiaute, Liani Sena, disse que nem ela nem Sidônio Palmeira são ou já foram filiados ao PCdoB, apesar das evidências em contrário. Ela afirmou ainda que o contrato da agência com a ANP obedece a todas as exigências da lei. “Foi um processo de licitação legal do governo federal”, disse. Procurada, a ANP, em resposta a perguntas enviadas pela reportagem de ÉPOCA, disse que o contrato com a Leiaute foi “auditado pelos órgãos de controle externo, que nunca registraram qualquer irregularidade na sua execução”.
ABr (2), Folhapress, JCom/D.A Press (2), AE, Futurapress e reprodução (2)

Charge

sexta-feira, julho 29, 2011

Paulo Nazareno sobre que Brasil nós queremos

Anônimo Paulo Nazareno disse...

Tai um diagnostico interessante. Nao se poste como anônimo, muita gente comunga com sua opinião; ocorre que na história recente do nosso Pais, era chique ser comunista, esquerdista, notadamente em mesas de bar, de preferencia na beira-mar, taça de chopp na mão e camarão. Esse treco a,í nem aonde nasceu existe mais, sobrevive ainda nesses fim de mundo, travestindo ditaduras ou então, elegendo figuras ditas do povo, populistas, em campanhas milionárias e financiadas sabe Deus por quem.

Anônimo disse...




Anônimo O POVO NÃO AGUENTA MAIS. disse...

PREFEITO CARLOS FELIPE, FOI VISTO EM CRATEÚS.

O prefeito Carlos Felipe, após tirar uma licença de cerca de 15 dias, para descansar em companhia da sua família, viajando pelo Brasil, fazendo um tratamento espiritual, está de volta, a crise administrativa, na gestão vida nova, fez foi aumentar, a população não aguaenta mais, espera, que o gestor municipal, resolva os graves problemas, que estão trazendo grande sofrimento para a família crateuense.

Os profissionais das equipes do PSF, ameaçam entrar em greve em agosto, caso não recebam seus salãrios até o quinto dia útil, conforme manda a lei, milhares de pessoas, estão revoltadas com o prefeto Carlos Felipe, devido o aumento exorbitante, que foi dado na taxa de iluminação pública, que chegou até 700% de aumento, tudo indica, que o povo irá questinoar este aumento na Justiça, ruas esburacadas, estradas vicinais malfeitas, a juventude se achando enganada, por que, a prefeitura não faz o concurso público, várias obras estão paradas, sem nenhuma explicação para o povo.Crateús está um CAOS ADMINISTRATIVO, o prefeito Carlos Felipe, quer criar cerca de 15 novos cargos de confiança, a população espera, que o prefeito Felipe, tome medidads a favor do povo, chega de prejudicar a população.

Anônimo disse...




Anônimo luciferiano disse...

O inferno está em festa.
Pode ter certeza: o diabo quando não vem mando um secretario.
O LULA NÃO TENDO QUE FAZER CRIOU O
"CRISTOFOBIA".
ANDA PRA CIMA E PRA BAIXO DEBOCHANDO DO EVANGELHO.
VIVA O LULA!

Anônimo disse...




Anônimo Anônimo disse...

QUE BRASIL NÓS QUEREMOS?
Minha resposta aos autores do vídeo fajuto postado pela Vilani Holanda:
A esquerda xenófoba, covarde e oportunista do Brasil não tem sequer a dignidade de reconhecer que a contra-revolução de 64 livrou o Brasil da fúria tirânica e doentia de um regime criminoso e atroz inspirado numa ditadura ainda mais cruenta e carniceira: a ditadur...a stalinista-leninista que vinha sido empreendida no subterfúgio do poder por grupos de comunistas idiotas que não sabiam e não sabem até hoje o que fizeram os comunistas com as gentes dos países onde governaram. Afirmo categoricamente que a maioria dos comunistas do Brasil não sabe sequer apontar no mapa onde fica a Rússia, muito menos o que se passou por lá de 1917 até 1992. Eu estive na Rússia e na China 8 vezes nos últimos 30 anos e sei o que vi por lá. E desafio os comunistas rastaqueras do Brasil a me apontarem um único general-presidente do Brasil que tenha ficado rico ou tenha deixado fortunas para os seus. Desafio ainda que justifiquem como é que esse sujeitinho de nome Lulinha se tornou bilionário em 8 anos. Os militares, pelas baixas que tiveram nas lutas contra a guerrilha foram até muito mansos com aqueles bandos de comunistas de meia-tijela que roubavam, sequestravam, estourava bombas e matavam nas ruas para validar uma patologia contagiosa e sem cura, que chamo de SOCIOSCLEROSE MARXISTA DEPRESSIVA.

Norberto Bonfim disse...




Anônimo Norberto Bonfim disse...

Parece que é inesgotável a capacidade de Lula de falar bobagens!!!

Anônimo disse...

Quando, o prefeito Carlos Felipe, apresentou a população, a maquete da reforma das praças Antonio Arcelino(pirulitos) e da Estação, batizou, como a obra do século, a mais importatnte da sua gestão, faltou o projeto de arborização, faltou o projeto de saneamento e acabou com o corredor cultural, melhorou para as caminhadas e para o passeio familiar, mas a maquete mostrava uma imagem, que a praça reformada, não tem.O Blog do Nilo, também divulgou a maquete anterior.
Espara-se, que desta vez, o dinheiro público seja melhor aplicada, na construção da Praça da Juventude, a população agradece, principalmente, quando a obra é de qualidade e útil.